domingo, 20 de março de 2011

"SEMANA SANTA"

A Semana Santa tem início no Domingo de Ramos, em que lembramos a entrada de Jesus em Jerusalém. Jesus é aclamado pelo povo que estende seus mantos e erguem ramos de oliveira para recebê-lo proclamando: "Hosana ao Filho de Davi. Bendito o que vem em nome do Senhor". Com este gesto a Igreja aclama Jesus como seu verdadeiro rei, é um dia de muita alegria para daí a pouco iniciarmos a semana mais dolorosa para aqueles que amam Jesus.


Quinta-feira Santa.

Na quinta-feira, recordam-se dois importantes acontecimentos. O primeiro, quando o Senhor Jesus dá uma das maiores demonstrações de humildade e da sua vocação de servir ao mundo, se ajoelhando e lavando os pés dos seus discípulos. Depois, o acontecimento cuja repetição se transformou no sacramento da eucaristia, quando naquela noite, durante a última ceia com seus apóstolos, Cristo, sabendo o sofrimento que o esperava, se entrega aos seus discípulos, em corpo e sangue, simbolizados por um pedaço de pão e em um cálice vinho, como uma forma de despedida. É também nessa noite, que Jesus profetiza a traição de Judas e a negação de Pedro sem, no entanto, dizer quem serão os autores desses dois atos. (Mc 14. 22-26, Mt 26. 26-30, Lc 22. 15-20)

Sexta - Feira.

Na Sexta-feira Santa revivemos o sofrimento e a morte de Cristo no Calvário.
Traído por Judas que o entrega aos soldados romanos por 30 moedas de prata, sob a acusação de subversão e de perturbação da ordem, Jesus é abandonado, por seus discípulos e três vezes negado por Pedro.
Então se seguem uma série de humilhações e maus tratos até o Seu julgamento por Pilatos e depois por Herodes, que acaba por condena-Lo à morte, atendendo ao clamor do povo que exige que soltem Barrabás, um ladrão, e crucifiquem Jesus.
Conforme relata a Bíblia, mais ou menos ao meio dia da sexta-feira, o sol pára de brilhar, a escuridão cobre a terra até às três horas da tarde. Então, Jesus grita – “Pai, me tuas mãos entrego o meu espírito”. Dizendo isso Jesus morreu. (Mc 15. 33-41, Mt 26. 44-75 e 27. 1-66, Lc 22 e 23, Jô 18 e 19)
O corpo de Jesus foi pedido à Pilatos por José, da cidade de Arimatéia, um senhor influente na região. José de Arimatéia enrolou Jesus em um lençol de linho e O sepultou num túmulo cavado em uma rocha, jamais usado por ninguém. Maria Madalena e Maria mãe de Jesus assistiram a tudo isso.
Na sexta-feira não há missa em nenhum lugar do mundo. O altar da Igreja fica iluminado sem mantel, sem cruz, sem velas nem adornos.

Vigília Pascal:

Inicia-se na noite do Sábado Santo em memória da noite santa da ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É a chamada "A mãe de todas as santas vigílias", porque a Igreja mantém-se de vigília à espera da vitória do Senhor sobre a morte. Cinco elementos compõem a liturgia da Vigília Pascal: a benção do fogo novo e do círio pascal que é uma grande vela que é acesa no fogo novo. Assim como o fogo destrói as trevas, a luz que é Jesus Cristo afugenta toda atreva do erro, da morte, do pecado. É o símbolo de Jesus ressuscitado, a luz dos Povos. Faz-se a inscrição dos algarismos do ano em curso; depois crava-se neste, cinco grãos de incenso que lembram as cinco chagas de Jesus e as letras "alfa" e "Omega", primeira e última letra do alfabeto grego, que significa o princípio e o fim de todas as coisas. A proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a Ressurreição do Senhor; a liturgia da Palavra, que é uma série de leituras sobre a história da Salvação; a renovação das promessas do Batismo e, por fim, a liturgia Eucarística.
Domingo de Páscoa:
A palavra páscoa significa "passagem". Era vivamente comemorada pelos judeus do antigo testamento como a passagem do mar Vermelho, que ocorreu muitos anos antes de Cristo, quando Moisés conduziu o povo hebreu para fora do Egito, onde era escravo. Jesus também festejava a Páscoa. Foi o que Ele fez ao cear com seus discípulos. Condenado à morte na cruz e sepultado, ressuscitou três dias após, num domingo, logo depois da Páscoa judaica.
A ressurreição de Jesus Cristo é o ponto central e mais importante da fé cristã. Através da sua ressurreição, Jesus prova que a morte não é o fim e que Ele é, verdadeiramente, o Filho de Deus.


Grande Momento de renovação, reconciliação com Deus e com os irmãos de Fé.


Amém.
  







2 comentários:

  1. Parabéns pelo texto. Saber da história da semana santa é muito importante mas q o povo falam mais são doss ovos de Páscoa, onde eu acho incorreto de muitas pessoas.

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  2. E greg, infelizmente a cultura do ovos de pascoa ganha espaço no nosso meio.

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