sexta-feira, 6 de abril de 2012

A CONVERSÃO DE SAULO DE TARSO

O livro dos Atos dos Apóstolos cita pela primeira vez o nome de Saulo por ocasião do assassinato de Estevão. A roupa de Estevão, na hora de sua morte, foi colocada aos pés de um jovem chamado Saulo (At 7,58). E Saulo estava de acordo com a execução de Estevão e começou a perseguir a Igreja: “entrando pelas casas, arrancava homens e mulheres e metia-os na prisão” (At 8,1-3).

Numa viagem para Damasco a fim de prender os cristãos, Paulo tem uma experiência que vai marcar profundamente toda a sua vida: uma forte luz do céu o envolve, ele cai por terra e ouve uma voz que dizia: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Ele perguntou: “Quem és, Senhor?” E a resposta: “Eu sou Jesus, a quem tu estás perseguindo...”. E Saulo fica cego e precisa da ajuda de Ananias para recuperar a vista. Isto tudo está contado no capítulo 9 e mostra a reviravolta total que acontece na vida de Saulo após este encontro com Jesus Cristo. Foi um encontro muito importante, pois, o próprio Paulo conta isto em várias ocasiões, como no capítulo 26 de Atos. Ele tinha 28 anos de idade.




Saulo nasceu em Tarso, uma cidade da Ásia Menor. Pertencia à raça judaica e foi formado dentro das leis do judaísmo. Pertencia à seita dos fariseus. Seguindo as suas tradições, Saulo se considerava membro do povo eleito de Deus e não podia admitir que Jesus fosse o Messias-Salvador. Considerava-se “separado” dos outros povos e não admitia que as pessoas estrangeiras também recebessem a graça da salvação. Quando Saulo recebe a luz de Deus, cai por terra e fica cego, o seu orgulho religioso também vai caindo por terra e sua visão vai mudando até enxergar direito, não mais conforme as leis do judaísmo.

Percebeu que Deus age na história humana com muito carinho e gratuidade. Percebeu que Deus não faz diferença de raça. E percebeu que o Espírito Santo lhe dava uma liberdade tão grande que jamais conseguira viver dentro das normas fechadas de sua religião.

UM NOVO CAMINHO

Saulo se sentiu tão realizado com esta descoberta que abandonou tudo e se tornou um pregador itinerante, indo de lugar em lugar. Quanto ele tinha 41 anos de idade se tornou o missionário das nações.

A partir do capítulo 13 de Atos, nós vamos perceber que ele é escolhido pela comunidade de Antioquia e é enviado junto com Barnabé para a sua primeira viagem missionária. Agora Saulo muda de nome. Ele vai se chamar de Paulo. O primeiro nome é judeu, o segundo é nome grego. A mudança de nome significa ruptura com um jeito antigo de viver e compromisso com uma nova missão.

O Saulo antigo, apegado às leis e perseguidor de cristãos, agora se transforma em Paulo, livre e aberto a todas as pessoas. Ele vai ao encontro delas e quer passar por todos lugares para difundir a grande Notícia de Jesus.

Ele realizou quatro viagens missionárias. A primeira está contada em At 13 e 14: Paulo vai com Barnabé e João Marcos, que depois desiste na metade do caminho.

A segunda nos capítulos 15,36 a 18,22: Paulo briga com Barnabé, que queria levar João Marcos junto, separa-se e viaja com Silas. Durante a viagem, outras pessoas entram na equipe, como Timóteo e o casal Priscila e Áquila.

A terceira viagem missionária está relatada em At 18,23 a 21,16: nesta viagem muitas pessoas colaboram na missão.

A quarta é a viagem em que Paulo vai preso de Jerusalém para Roma: At 17-28,16. Paulo, mesmo em situação de prisioneiro, não deixa de evangelizar no navio em que viaja e nos lugares onde passam.

PELAS CIDADES DO MUNDO

As viagens missionárias aconteceram num período de 16 anos, mais ou menos: entre os anos 46 a 62. Naquele tempo, viajar era muito perigoso, pois havia pouca segurança e não eram muitos os lugares de hospedarias. Paulo e seus companheiros confiavam em Deus e nos amigos e amigas que os acolhiam. Passaram por muitas cidades do Império romano. Paulo queria que o Evangelho penetrasse nas culturas das cidades. É lá que se concentra todo tipo de gente, de diversas origens. Depois que Paulo se libertara dos preconceitos do sistema de pureza judaico, ele aprendeu uma lição muito importante, conforme ele diz em At 10,34-35: “Dou-me conta, em verdade, de que Deus não faz acepção de pessoas, mas que, em qualquer nação, quem o teme e pratica a justiça, lhe é agradável.”

Paulo, por causa desta convicção de que Jesus Cristo veio mostrar o verdadeiro rosto de Deus que ama a todos sem distinção, enfrenta todo tipo de dificuldades: viaja por terra e por mar, a pé ou embarcado, subindo e descendo serras, no frio e no calor; suporta as perseguições e toda espécie de conflitos; foi até apedrejado; enfrentou doenças... Apesar do seu temperamento explosivo, nunca deixou de cultivar a ternura e a compaixão, a sensibilidade e a amabilidade.

ORGANIZANDO E ANIMANDO COMUNIDADES

Em cada cidade em que Paulo entrava deixava uma pequena comunidade organizada com algumas pessoas coordenadoras e animadoras. Preocupava-se com o bom andamento de cada uma delas. Por isso, durante as viagens, Paulo mantinha contato com as comunidades através de cartas e através de mensageiros que ele enviava de um lugar para outro. Logo que pode, volta a visitar cada uma das comunidades para animá-las e confirmá-las na caminhada.

Paulo não quer que elas vivam isoladas, mas estejam em comunicação e em comunhão com as outras comunidades.

Um dos instrumentos mais importantes que Paulo usava na sua tarefa evangelizadora era a Bíblia. Ele a usava nos discursos, nos debates, em particular ou em grupos para poder descobrir o significado de Jesus para a vida das pessoas. A comunidade fazia uso dos textos bíblicos para meditar e reconhecer que Jesus é o filho de Deus, o Salvador esperado que dá sentido pleno à vida humana.

Paulo, além da Bíblia, conta com a força do Espírito Santo que o inspira e encoraja na sua missão; é ele que coloca as palavras na boca das pessoas que evangelizam; é ele que abre o coração da gente para compreender a mensagem de Jesus e acreditar de todo o coração; é ele que enche as comunidades de alegria e entusiasmo e mostra qual o caminho certo que deve ser seguido; é ele que indica os animadores e os enche de sabedoria...

A oração e a celebração em comunidade são outros pontos importantes que Paulo leva bem a sério na sua evangelização. Foi durante uma celebração que nasceu a idéia da primeira viagem missionária; Paulo gosta de ir na sinagoga, o lugar de oração e reflexão dos judeus; Paulo reza e louva a Deus pela abertura aos povos pagãos; reza pelos coordenadores de comunidades; reza quando está preso e quando está livre, no sofrimento e na alegria... É por isso que ele consegue arrancar de dentro dele mesmo a força para perseverar e amar como Jesus amou: até o fim.

O ENSINAMENTO CONVENCE MAS O TESTEMUNHO ARRASTA

O ensinamento de Paulo não era só palavras. Ele testemunhava o que dizia com a sua própria vida. Sempre no meio do povo, não tinha medo de se misturar entre a gente simples das cidades. Aceitava as amizades, pois sem elas não conseguiria realizar a missão. Não queria ser peso para ninguém e procurava ser solidário com os trabalhadores. O trabalho manual, dentro da cultura grega, é tarefa de escravos. O sonho comum dos gregos era uma vida tranqüila.

Pessoa livre, vivia de meditação e do trabalho intelectual. Paulo teve uma experiência muito ruim quando quis convencer os intelectuais de Atenas, anunciando Jesus Cristo (At 15). Percebeu que no mundo deles a Boa Notícia não penetrava com facilidade. Por isso, seguiu outro caminho: fez questão de trabalhar com as próprias mãos. Este trabalho manual modificou sua condição de vida e percebeu que o lugar social prioritário para anunciar o Evangelho é entre os pobres. Então ele se fez solidário com os pobres e quis viver como um deles. Por causa de Jesus Cristo que ele conheceu no caminho de Damasco.




segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO, PADROEIRA DO REINO (8 DE DEZEMBRO)

      Nossa Senhora da Conceição, padroeira do Reino




    Nas cortes celebradas em Lisboa no ano de 1646, declarou el-rei D. João IV que tomava a Virgem Nossa Senhora da Conceição por padroeira do Reino de Portugal, prometendo-lhe em seu nome, e dos seus sucessores, o tributo anual de 50 cruzados de ouro.
    Ordenou o mesmo soberano que os estudantes na Universidade de Coimbra, antes de tomarem algum grau, jurassem defender a Imaculada Conceição da Mãe de Deus. Não foi D. João IV o primeiro monarca português que colocou o reino sob a proteção da Virgem; apenas tornou permanente uma devoção, a que os nossos reis se acolheram algumas vezes em momentos críticos para a pátria.
    D. João I punha nas portas da capital a inscrição louvando a Virgem, e erigia o convento da Batalha a Nossa Senhora, como o seu esforçado companheiro D. Nuno Alvares Pereira levantava à Santa Maria o convento do Carmo. Foi por provisão de 25 de Março, do referido ano de 1646, que se mandou tomar por padroeira do reino Nossa Senhora da Conceição.
    Comemorando este fato cunharam-se umas medalhas de ouro de 22 quilates, com o peso de 12 oitavas, e outras semelhantes, mas de prata, com o peso de uma onça, as quais foram depois admitidas por lei como moedas correntes, as de ouro por 12$000 réis e as de prata por 600 réis.
    Segundo diz Lopes Fernandes, na sua "Memória das Medalhas", que António Routier foi mandado vir de França, trazendo um engenho para lavrar as ditas medalhas, as quais se tornaram excessivamente raras, e as que aquele autor numismata viu cunhadas foram as reproduzidas na mesma Casa da Moeda no tempo de D. Pedro II.
    Acham-se também estampadas na História Genealógica, tomo IV, tábua EE. A descrição é a seguinte: JOANNES IIII, D. G. PORTUGALIAE ET ALGARBIAE REX – Cruz da ordem de Cristo, e no centro as armas portuguesas. Reverso: TUTELARIS RE­GNI – Imagem de Nossa Senhora da Conceição sobre o globo e a meia-lua, com a data de 1648, e nos lados, o Sol, o espelho, o horto, a casa de ouro, a fonte selada e arca do santuário.
    O dogma da Imaculada Conceição foi definido pelo papa Pio IX em 8 de dezembro de 1854, pela bula Ineffabilis. A instituição da ordem militar de Nossa Senhora da Conceição por D. João VI sintetiza o culto que em Portugal sempre teve essa crença antes de ser dogma.
    Em 8 de dezembro de 1904, lançou-se em Lisboa solenemente a primeira pedra para um monumento comemorativo do cinqüentenário da definição do dogma. Ao ato, a que assistiram as pessoas reais, patriarca e autoridades, estiveram também representadas muitas irmandades de Nossa Senhora da Conceição, de Lisboa e do país, sendo a mais antiga a da atual freguesia dos Anjos, que foi instituída em 1589.
    No Brasil é tradição montar a árvore de Natal e enfeitar a casa no dia 8 de dezembro, dia de N.Sra. da Conceição.

  


HOMENAGEM DE JOÃO PAULO II À IMACULADA CONCEIÇÃO NA PRAÇA DE ESPANHA EM 8 DE DEZEMBRO DE 2002
Ave Maria, gratia plena!
Virgem Imaculada, eis-me aqui,
mais uma vez aos teus pés
com a alma comovida e reconhecida.
Volto a esta histórica Praça de Espanha
no dia solene da tua festa
para rezar pela dilecta cidade de Roma,
pela Igreja, pelo mundo inteiro.
Em Ti, "a mais humilde e excelsa das criaturas",
a graça divina conseguiu a vitória plena
sobre o mal.
Preservada de toda a mancha de culpa,
Tu és para nós,
peregrinos nos caminhos do mundo,
modelo luminoso de coerência evangélica
e penhor valiosíssimo de esperança segura.
Virgem Mãe, Salus Populi Romani!
Vela, eu Te peço,
sobre a amada Diocese de Roma:
sobre Pastores e fiéis,
sobre paróquias e comunidades religiosas.
Vela especialmente sobre as famílias:
que entre os cônjuges reine sempre
o amor, selado pelo Sacramento,
que os filhos caminhem sobre as sendas do bem
e da verdadeira liberdade,
os anciãos se sintam envolvidos
por atenção e afecto.
Suscita, Maria, em muitos corações jovens
respostas radicais à "chamada para a missão",
tema sobre o qual a Diocese
vem reflectindo nestes anos.
Graças a uma intensa pastoral vocacional,
que Roma seja rica de novas forças jovens,
que se entreguem com entusiasmo
ao anúncio do Evangelho
na Cidade e no mundo.
Virgem Santa, Rainha dos Apóstolos!
Assiste quem, com o estudo e a oração,
se prepara para trabalhar
nas múltiplas fronteiras
da nova evangelização.
Hoje confio-Te, de modo especial,
a comunidade do Pontifício Colégio Urbano,
cuja sede histórica se encontra
mesmo em frente desta Coluna.
Que esta benemérita instituição,
fundada já há 375 anos
pelo Papa Urbano VIII
para a formação dos missionários,
possa continuar eficazmente
o seu serviço eclesial.
Quantos aqui são acolhidos,
seminaristas e sacerdotes,
religiosos, religiosas e leigos,
estejam prontos a pôr as suas energias
à disposição de Cristo no serviço do Evangelho
até aos últimos confins da terra.
Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis!
Roga, ó Mãe, por todos nós.
Pede pela humanidade
que sofre a miséria e a injustiça,
a violência e o ódio, o terror e as guerras.
Ajuda-nos a contemplar com o Santo Rosário
os mistérios daquele que "é a nossa paz",
a fim de que nos sintamos todos envolvidos
num compromisso preciso de serviço à paz.
Volve um olhar de particular atenção
para a terra em que deste à luz Jesus,
terra que amastes em comum
e que hoje é ainda muito provada.
Reza por nós, Mãe da esperança!
"Dá-nos dias de paz, vela sobre o nosso caminho.
Faz que vejamos o teu Filho,
cheios de glória no céu". Amen!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

"NOSSA SENHORA APARECIDA / PADROEIRA DO BRASIL"

    
  
      No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de
todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.
     Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.

Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
     Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe
Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.
     Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.
     A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo  Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por ocasião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

     A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento
da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.
     A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de
altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.
     Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que
Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.
     Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:

A libertação do escravo Zacarias
O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo.


O cavaleiro ateu
Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova.


A cura da menina cega
Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Amizade, (Ary Fernandes).






Ei! Sorria... Mas não se esconda atrás desse sorriso...
Mostre aquilo que você é, sem medo.
Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu.
Viva! Tente! A vida não passa de uma tentativa.
Ei! Ame acima de tudo, ame a tudo e a todos.
Não feche os olhos para a sujeira do mundo, não ignore a fome!
Esqueça a bomba, mas antes, faça algo para combatê-la, mesmo que se sinta incapaz.
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distancia, e sim, uma aproximação.
Aceite! A vida, as pessoas, faça delas a sua razão de viver.
Entenda! Entenda as pessoas que pensam diferente de você, não as reprove.
Ei! Olhe... Olhe a sua volta, quantos amigos...
Você já tornou alguém feliz hoje?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Ei! Não corra. Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você.
Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga.
Acredite! Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute! Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você.
Ei! Ouça... Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante.
Suba... faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo,
Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida.
Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar.
Ei! Você... não vá embora.
Eu preciso dizer-lhe que... te adoro, simplesmente porque você existe.

Charles Chapion.


Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.


Charles Chapion.


Verdadeiramente as pessoas não passam em nossas vidas por passar, tudo tem um sentido e um motivo, nesse domingo (18/09/2011), o mundo perdeu um filho, irmão, professor, amigo, o Ary Fernandes, tenho certeza que Deus o colocou em um bom lugar, sei que e dificil acreditar em tudo que aconteceu, porém muitos ficam com a fé que Deus tem outros planos pra ele.
Aqui ficou pais, irmãos, amigos, colegas e amigos, com uma dor e com saudades da amizade, alegria e simpatia de Ary Fernandes.









Ary

Campeão vencedor Deus da asas faz teu vôo
Campeão vencedor essa fé que te faz imbatível
te mostra o teu valor...
(Campeão Vencedor)





Ary Fernandes um campeão um vencedor, disso todos que te conhecia tem essa certeza, fica em Paz com Deus.


Mauro Jr.













terça-feira, 20 de setembro de 2011

NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO.

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, ou Santa Maria do Perpétuo Socorro. O seu quadro é o mais conhecido em todo o mundo.
Pintado à maneira da Europa Oriental, leva o nome de “Ícone da Paixão“. Pertence, à escoa da Ilha de Creta, com influência italiana particularmente nos rostos dos personagens. Dali veio para Roma nos fins do séc. XV, trazido por um comerciante.
Durante três séculos, o quadro foi venerado na Igreja de S. Mateus, na Via Merulana, ao cuidado dos frades Agostinianos. Gastos pelo tempo, terá sido repintado pela escola italiana, no séc. XVIII. A Igreja situava-se não muito longe donde está, hoje, a Igreja de Santo Afonso. Quando o exército de Napoleão destruiu aquela, em 1798, o quadro desapareceu por uns 70 anos.
Em 1863, um sermão do jesuíta Pe. Blosi, despertou na cidade a lembrança do antigo quadro. O jovem Redentorista Pe. Marchi, que o conhecera na infância, informou o Superior Geral dos Missionários Redentorista, Pe. Mauron, a cuja residência pertencia a igreja de Santo Afonso.
Por mandato do Papa Pio IX o quadro foi levado para esta Igreja. Restaurado pelo pintor polaco Nowotny, foi, de novo, dedicado ao culto a 26 de abril de 1866. Segundo a tradição, o Papa Pio IX disse aos Redentoristas: “Fazei que Nossa Senhora do Perpétuo Socorro seja conhecida e venerada em todo o mundo“. Assim aconteceu. Em 1994, o quadro foi examinado com as técnicas mais modernas e restaurado pelos especialistas do museu do Vaticano.
SIGNIFICADO: O quadro pertence aos íconos da Virgem Maria denominados “Virgem da Paixão“. O fundo em ouro é símbolo do Paraíso, onde a Virgem triunfa. Maria, ligeiramente inclinada para o Menino, em atitude tema, olha para os fiéis, oferecendo-lhes o Socorro, o Seu Filho. Na fronte de Maria, sobre o véu brilha a estrela de Belém: Ela leva-nos a Jesus. À direita de Maria, o Arcanjo S. Miguel mostra a lança e a esponja da Paixão de Cristo; à sua esquerda, o Arcanjo S. Rafael mostra a cruz de 3 braços, à maneira da Europa Oriental; o Menino Jesus, assustado à vista dos instrumentos da Sua futura Paixão, corre para o colo da Mãe, enlaçando as mãozinhas na sua mão direita.
No fundo do quadro aparecem várias abreviaturas gregas: de ambos os lados da cabeça de MAria: “Mãe de Deus“; à sua direita: “O Arcanjo Miguel“; à sua esquerda: “O Arcanjo Rafael“; e ao lado do menino Jesus: “Jesus Cristo”.
“Como o Menino Jesus que admiramos no venerando quadro, também nós queremos apertar a vossa mão direita. Não vos faltam nem poder nem bondade para nos socorrer. A hora atual é a vossa hora! Vinde, pois, em nossa ajuda, ó Mãe do Perpétuo Socorro. Amem” (João Paulo II)


ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO:




Ó Senhora do Perpétuo Socorro, mostrai-nos que sois verdadeiramente nossa Mãe obtendo-me o seguinte benefício: (faz-se o pedido) e a graça de usar dela para a glória de Deus e a salvação de minha alma.
Ó glorioso Santo Afonso, que por vossa confiança na bem-aventurada Virgem conseguistes tantos favores e tão perfeitamente provastes, em vossos admiráveis escritos, que todas as graças nos vêm de Deus pela intercessão de Maria, alcançai-me a mais terna confiança para com nossa Mãe do Perpétuo Socorro e rogai-lhe, com instância, me conceda o favor que reclamo de seu poder e bondade maternal.
Eterno Pai, em nome de Jesus e pela intercessão de nossa Mãe do Perpétuo Socorro e de Santo Afonso, peço-vos me atendais para vossa glória e bem da minha alma. Amém. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, rogai por nós.

Fonte: Paroquia boa viagem.